domingo, fevereiro 22, 2009

Road to the Oscars: Happy-Go-Lucky



Sejam bem vindos à história de Poppy, uma rapariga londrina de 30 anos, que aparenta ser a pessoa mais feliz do mundo. Sempre carregada de um sorriso largo, Poppy parece irradiar felicidade por tudo quanto é canto e para ela, tudo é belo e cheio de cor e vida. Ela vive cada momento como se fosse único e, muitas das vezes, sem consciência das consequências que essa atitude lhe poderá trazer. Poppy é uma professora primária, que tem muito orgulho nos seus alunos. Divide um apartamento com a amiga de longa data chamada Zoe e tem 2 irmãs, Suzy e Helen.
O filme relata imensas situações em que a atitude alegre de Poppy tem consequências bizarras, sendo que as cenas com o instrutor de condução chamado Scott são de longe as mais interessantes e as mais bem conseguidas.

O filme atinge o seu primário objectivo: Não é possível fazer toda a gente feliz. Há serias consequências nos actos de Poppy e que, ingenuamente, não se apercebe disto. Condenam-na por se comportar como uma criança. A seriedade das situações é posta em questão e Poppy tem de começar a levar em consideração as outras pessoas. No entanto, é um filme bastante alegre, se bem que torna-se quase massacrante ver Poppy sempre tão alegre. Não torna o filme monótono, apenas irritante.

Sally Hawkins provavalmente merecia uma nomeaçaozinha para melhor actriz. Tem um desempenho muito, muito interessante e eficaz. Eddie Marsan também está genial no papel de Scott. Aliás, as melhores cenas de todo o filme são as passadas dentro do carro da escola de condução. O twist final é fenomenal.

Nota 8.

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