Este semestre vou ter uma cadeira que consiste em Seminários. Por cada seminário, é preciso fazer um relatório. Aqui fica o primeiro.
O seminário do dia 5 de Março de 2008, apresentado pelo professor José Victor, teve como tema base as competências que precisam de ser reforçadas na formação de profissionais de Tecnologias da Informação em Portugal.
Numa primeira parte, deu-se à apresentação da ANATIE (Associação Nacional das Empresas de Tecnologias de Informação e Electrónica), uma empresa que trabalha com todas as entidades interessadas para melhorar a competitividade das TIC. A ANATIE responsabiliza-se pela representatividade sectorial das empresas, pela dinamização de mercados e também pelo benchmarking. Actualmente, a ANATIE está a desenvolver uma “Roadmap para a competitividade”, que consiste na caracterização da indústria, discussão interna sobre problemas do sector e levantamento de preocupações e recomendações.
Na segunda parte do seminário, foram identificadas quais a competências que precisam de ser reforçadas nas TIC. Não se pretende modificar os cursos de acordo com as listas de competências, pretende-se é identificar as lacunas que existem. Actualmente, detectou-se um aumento da utilização das TIC na administração pública e os próprios governantes discursam sobre a sua importância estratégica. No entanto, a “roadmap para a competitividade” encontrou imensos obstáculos. E o crescimento das Empresas significa, quase sempre, internacionalização.
Portanto, deu-se à criação do “Grupo de Trabalhos das Competências”. Consiste em inquéritos feitos às empresas associadas, que elaboram listas das competências relevantes mais em falta nos recém-formados. Estes inquéritos identificam duas categorias: Hard Skills e Soft Skills. Hard Skills representam as competências técnicas das TIC, enquanto que as Soft Skills representam outras competências, de carácter não técnico. Foram também identificados 3 tipos de perfis profissionais nas TIC: Engenheiro de Software (responsável pelos sistemas de informação), Engenheiro de Sistemas (responsável pelas infra-estruturas) e Comercial (responsável pelo marketing e vendas).
No inquérito para identificar lacunas nas competências técnicas, ou seja, Hard Skills, foram considerados os seguintes parâmetros: Normalização e Processos, Segurança, Arquitecturas e Sistemas Distribuidos, Desenho de Interfaces, Optimização de Recursos, Propriedade Intelectual, Produção de Informação, Mercado das TIC, Infra-Estrutura e Data Centers e Linguagens e Algoritmia. No inquérito para identificar lacunas nas competências não técnicas, ou seja, Soft Skills, foram considerados os seguintes parâmetros: Gestão por Objectivos, Gestão de Equipas e Liderança, Comunicação Escrita e Presencial, Melhoria Contínua e Inovação, Pensamento Critíco, Gestão de Conflitos e Inteligência Emocional, Empreendedorismo e Gestão da Carreira, Gestão do Conhecimento, Línguas e Negociação.
Após cerca de 20 empresas terem respondido aos inquéritos (por perfil e por competência), identificou-se que os engenheiros de software tem que melhorar as competências, a nível de Hard Skills, de desenho de interfaces, normalização de processos e produção de informação. A nível de Soft Skills, foram identificados, para o mesmo perfil, lacunas em comunicação escrita, gestão por objectivos e de equipas e liderança.
Para os engenheiros de sistemas, foram identificadas lacunas, a nível de Hard Skills, em optimização de recursos, normalização e processos e arquitecturas e sistemas distribuidos. A nível de Soft Skills, os mesmos engenheiros mostraram lacunas em gestão por objectivos e de equipa e liderança e também em melhoria contínua e inovação.
Para os responsáveis pela secção comercial, a nível de Hard Skills, é necessário corrigir lacunas referentes aos mercados das TIC, normalização de processos e propriedade intelectual. A nível de Soft Skills, o mesmo perfil precisa de corrigir falhas de comunicação presencial, negociação e gestão por objectivos.
Num aspecto global, chegou-se à conclusão que há várias lacunas a corrigir, acima de tudo no que diz respeito a Soft Skills. Foi detectado que a área comercial tem falta de profissionais competentes.
Para tentar corrigir as lacunas identificadas, foram medidas propostas às Empresas, para que apoiassem mais o sistema de ensino. Foi proposto às Universidades que criassem um sistema de avaliação de satisfação das partes interessadas, tanto alunos como empregadores. Foi proposto que efectuassem visitas de estudo às empresas, realização de seminários empresariais, estágios
profissionais obrigatórios.
Por fim, chega-se à conclusão que as competências são matéria central, logo as Instituições de Ensino são fulcrais para a formação de novos profissionais.
Competências que precisam de ser reforçadas na formação de profissionais de Tecnologias da Informação em Portugal
O seminário do dia 5 de Março de 2008, apresentado pelo professor José Victor, teve como tema base as competências que precisam de ser reforçadas na formação de profissionais de Tecnologias da Informação em Portugal.
Numa primeira parte, deu-se à apresentação da ANATIE (Associação Nacional das Empresas de Tecnologias de Informação e Electrónica), uma empresa que trabalha com todas as entidades interessadas para melhorar a competitividade das TIC. A ANATIE responsabiliza-se pela representatividade sectorial das empresas, pela dinamização de mercados e também pelo benchmarking. Actualmente, a ANATIE está a desenvolver uma “Roadmap para a competitividade”, que consiste na caracterização da indústria, discussão interna sobre problemas do sector e levantamento de preocupações e recomendações.
Na segunda parte do seminário, foram identificadas quais a competências que precisam de ser reforçadas nas TIC. Não se pretende modificar os cursos de acordo com as listas de competências, pretende-se é identificar as lacunas que existem. Actualmente, detectou-se um aumento da utilização das TIC na administração pública e os próprios governantes discursam sobre a sua importância estratégica. No entanto, a “roadmap para a competitividade” encontrou imensos obstáculos. E o crescimento das Empresas significa, quase sempre, internacionalização.
Portanto, deu-se à criação do “Grupo de Trabalhos das Competências”. Consiste em inquéritos feitos às empresas associadas, que elaboram listas das competências relevantes mais em falta nos recém-formados. Estes inquéritos identificam duas categorias: Hard Skills e Soft Skills. Hard Skills representam as competências técnicas das TIC, enquanto que as Soft Skills representam outras competências, de carácter não técnico. Foram também identificados 3 tipos de perfis profissionais nas TIC: Engenheiro de Software (responsável pelos sistemas de informação), Engenheiro de Sistemas (responsável pelas infra-estruturas) e Comercial (responsável pelo marketing e vendas).
No inquérito para identificar lacunas nas competências técnicas, ou seja, Hard Skills, foram considerados os seguintes parâmetros: Normalização e Processos, Segurança, Arquitecturas e Sistemas Distribuidos, Desenho de Interfaces, Optimização de Recursos, Propriedade Intelectual, Produção de Informação, Mercado das TIC, Infra-Estrutura e Data Centers e Linguagens e Algoritmia. No inquérito para identificar lacunas nas competências não técnicas, ou seja, Soft Skills, foram considerados os seguintes parâmetros: Gestão por Objectivos, Gestão de Equipas e Liderança, Comunicação Escrita e Presencial, Melhoria Contínua e Inovação, Pensamento Critíco, Gestão de Conflitos e Inteligência Emocional, Empreendedorismo e Gestão da Carreira, Gestão do Conhecimento, Línguas e Negociação.
Após cerca de 20 empresas terem respondido aos inquéritos (por perfil e por competência), identificou-se que os engenheiros de software tem que melhorar as competências, a nível de Hard Skills, de desenho de interfaces, normalização de processos e produção de informação. A nível de Soft Skills, foram identificados, para o mesmo perfil, lacunas em comunicação escrita, gestão por objectivos e de equipas e liderança.
Para os engenheiros de sistemas, foram identificadas lacunas, a nível de Hard Skills, em optimização de recursos, normalização e processos e arquitecturas e sistemas distribuidos. A nível de Soft Skills, os mesmos engenheiros mostraram lacunas em gestão por objectivos e de equipa e liderança e também em melhoria contínua e inovação.
Para os responsáveis pela secção comercial, a nível de Hard Skills, é necessário corrigir lacunas referentes aos mercados das TIC, normalização de processos e propriedade intelectual. A nível de Soft Skills, o mesmo perfil precisa de corrigir falhas de comunicação presencial, negociação e gestão por objectivos.
Num aspecto global, chegou-se à conclusão que há várias lacunas a corrigir, acima de tudo no que diz respeito a Soft Skills. Foi detectado que a área comercial tem falta de profissionais competentes.
Para tentar corrigir as lacunas identificadas, foram medidas propostas às Empresas, para que apoiassem mais o sistema de ensino. Foi proposto às Universidades que criassem um sistema de avaliação de satisfação das partes interessadas, tanto alunos como empregadores. Foi proposto que efectuassem visitas de estudo às empresas, realização de seminários empresariais, estágios
profissionais obrigatórios.
Por fim, chega-se à conclusão que as competências são matéria central, logo as Instituições de Ensino são fulcrais para a formação de novos profissionais.
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