domingo, agosto 24, 2008

Jogos Olímpicos 2008 :: EUA batem Espanha em final para a história



Na final mais prolífica da história dos Jogos Olímpicos, os Estados Unidos reconquistaram a medalha de ouro que lhe fugiu há 4 anos mas a Espanha vendeu muito cara a derrota que já se esperava, oferecendo um jogo do melhor que já se viu.

Sem o lesionado Calderón e com um rapaz de 17 anos como primeiro base - Ricky Rubio é o mais jovem de sempre a jogar uma final olímpica da modalidade -, os espanhóis nunca deixaram alargar a diferença apesar da superioridade evidenciada pelos norte-americanos, que acabaram por ganhar com 11 pontos de vantagem (118-107).

Numa partida em que a pontuação superou mesmo a do ano glorioso do Dream Team original - em 1992, na estreia dos jogadores profissionais da NBA em Jogos Olímpicos, os EUA bateram a Croácia na final por 117-85 -, o destaque vai para a primeira parte, fase em que as estrelas norte-americanas marcaram 69 pontos, contra 61 dos europeus.

Com percentagens quase inacreditáveis - o jogo terminou com os EUA a registarem 70% por cento nos lançamentos de 2 pontos e 46% nos triplos, enquanto a Espanha se ficava pelos 53% e 47%, respectivamente -, houve cestos para todos os gostos e espectáculo do princípio ao fim.

Dwyane Wade, com 27 pontos - não falhou qualquer lançamento de 2 e converteu 4 em 7 nos triplos -, foi a principal figura entre os norte-americanos, sendo muito bem acompanhado por Kobe Bryant (20), LeBron James (14), Chris Paul (13) e Carmelo Anthony (13).

Nos "nuestros hermanos", campeões do Mundo mas a fazerem um jogo como poucos estariam à espera, contaram com as suas estrelas ao melhor nível - Rudy Fernandez (22 pontos), Pau Gasol (21) e Juan Carlos Navarro (18) - mas não só. Carlos Jimenez (12), Marc Gasol (11) e Felipe Reyes (10) também chegaram à dezena de pontos e o jovem Ricky Rubio (6 pontos, 6 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) nunca se mostrou inibido frente aos melhores atletas do Mundo. "

@ Record



Comentário: Custou-me imenso levantar às 7h30. E quem me conhece, sabe bem que eu não gosto nada de levantar cedo. No entanto, fiz o sacrifício. Valeu bem a pena. Um jogo emotivo, cheio de grandes momentos, percentagens de lançamentos altíssimas, um hino ao basquetebol. Fantástico.

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