Anthony Minghella, que assinou ‘O Talentoso Mr. Ripley’ e ‘Cold Mountain’, morreu ontem em Londres. Tinha 54 anos.
O realizador, que em 1996, chamou a atenção do mundo cinéfilo ao arrebatar nove Óscares com ‘O Paciente Inglês’, protagonizado por Ralph Fiennes e Kristin Scott Thomas, não resistiu a complicações surgidas após uma operação de rotina. Minghella deslocou-se ao hospital na segunda-feira, para lhe ser retirado um alto no pescoço, o que desencadeou uma inesperada hemorragia cerebral que os médicos não conseguiram travar.
Desaparece, assim, o britânico que tinha em Jude Law o seu actor fétiche e que, antes de chegar ao cinema, trabalhou em teatro e TV – quer como dramaturgo e encenador, quer como argumentista.
Nascido a 6 de Janeiro de 1954, na ilha de Wight, no seio de uma família de ascendência italiana (é dos seus pais a famosa fábrica de gelados Minghella), Anthony decidiu devotar-se ao teatro com 21 anos. Daí até à TV foi um passo e o cinema chegou em 1990, tinha ele 36 anos. Pelo meio ficaram um casamento (com a coreógrafa Carolyn Choa), dois filhos e militância política. Trabalhista convicto, em 2005 realizou o programa de candidatura do partido ao Parlamento. O que justifica que Tony Blair tenha sido o primeiro a lamentar a sua morte. Minghella deixa duas obras por estrear. O episódio piloto da série de TV (‘The N.º 1 Ladies Detective Agency’) deverá ser exibido no próximo domingo, na BBC.
FILMOGRAFIA COMPLETA
1990 - ‘Truly, Madly, Deeply’
- 1993 - ‘Mr. Wonderful’
- 1996 - ‘O Paciente Inglês’
- 1999 - ‘O Talentoso Mr. Ripley’
- 2000 - ‘Play’
- 2003 - ‘Cold Mountain’
- 2006 - ‘Assalto e Intromissão’
Arthur C. Clarke morre aos 90 anos
Escritor de ficção científica e autor de «2001: Odisseia no Espaço» faleceu no Sri Lanka
O escritor britânico Arthur C. Clarke morreu esta terça-feira no Sri Lanka, com 90 anos de idade. Clarke ficou famoso por «2001: Odisseia no Espaço», obra que passou ao cinema pela mão do realizador Stanley Kubrick em 1968.
A BBC recorda que Clarke foi considerado pioneiro na era electrónica e das tecnologias, com uma visão que «captou a imaginação popular».
Sir Arthur, nasceu em Somerset, e foi especialista em radares durante a II Grande Guerra, na força aérea britânica.
O britânico, que desde 1945 previa as comunicações por satélite, escreveu mais de 80 obras. Era o mais conhecido dos residentes estrangeiros no Sri Lanka, onde uma Academia tem mesmo o seu nome.
1 comentário:
Só mortes...
R.I.P.
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