terça-feira, fevereiro 10, 2009
Road to the Oscars: Wall-E
É mesmo definitivo. A Pixar chegou para estabelecer um novo padrão na qualidade de filmes de animação. Se já havia conquistado a atenção do público com Toy Story, Finding Nemo, Cars e, no último ano, Ratatouille, este Wall-E veio abanar a carroça por completo. Uma autêntica história comovente sobre um robot que é "condenado" a limpar o planeta Terra, depois do homem ter consumido todos os recursos existentes e de ter enchido o planeta de lixo, a um ponto em que teve de abandonar o planeta. Cabe a este simpático robot chamado Wall-E fazer o trabalho de restaurar um ambiente estável, que permita a que homem possa voltar a habitar.
Durante uma das suas habituais e monótonas rotinas diárias, surge uma nave espacial, de onde saí uma robot chamada Eve, que vem analisar o ambiente actual do planeta. Wall-E, no seu estilo trapalhão, tenta confratenizar com a robot, coisa que não faz há muito muito tempo. A partir daqui, Wall-E parte numa aventura sem limites, onde nem ele sabe que será a chave para que se possa respirar novamente na Terra.
O que faz deste filme uma autêntica obra de arte? A simplicidade das cenas. A caracterização das 2 personagens principais, que mesmo sem falar, conseguem transmitir ao espectador tudo aquilo que querem dizer. Caso para dizer que uma imagem vale por mil palavras. E é nessa estratégia que todo o filme se baseia. Pode parecer que por vezes torna-se monótono, mas penso que seja mesmo a estratégia do realizador. Muito bem, Pixar. Novamente em grande.
Nota: 9/10
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