Control (2007)

iMDB

Bom filme, um fantástico retrato do falecido vocalista dos Joy Division, Ian Curtis. Desde os tempos em que era um mero empregado num centro de emprego, até aos primeiros concertos com a nova banda, este filme tem de tudo. Uma viagem pela mente destorcida de Ian, um rapaz epiléptico que aspira ser alguém na vida, mas acaba por perder todo o controlo. O filme está genialmente realizado por Anton Corbijn, Sam Riley tem uma interpretação impressionante no papel de Ian e Samantha Morton tem outra boa interpretação, no papel de Deborah Curtis. O filme está gravado em preto e branco, dando mais notoriedade ao lado negro que o filme tenta impor. Anton Corbijn tenta criar um gigantesco cenário que se encaixa em Ian, mostrando que aquela não é uma história feliz, é uma história trágica, triste, fatal.

As cenas com a banda ao vivo estão esplêndidas, diria até o ponto mais forte deste filme. Cada momento em que a banda está a tocar, é algo mágico, pura beleza.

Banda sonora contém nomes gigantes como Bowie, Iggy Pop e, claro, Joy Division.




" This is personal for me: I feel protective of my father, that boy who is younger than me.
People constantly ask, “Why did he kill himself?” To me it seems obvious — because he was really depressed. Bernard [Sumner, Joy Division guitarist] told me that my father used to drink before performing, which may explain his on-stage fits, because alcohol is a seizure trigger. Seizures can also be triggered by flashing lights, lack of sleep and stress. Ian’s lifestyle and the tension caused by the disintegration of his marriage would not have helped. He did the best he could; he was just very ill. "

Natalie Curtis


Nota: 8,5/10