Inquestionavelmente o melhor filme de acção do ano. Temos novamente o grande Jason Bourne de volta. Passadas 6 semanas depois do incidente de Berlim (The Bourne Supremacy), Bourne vai até Londres para tentar-se encontrar com Simon Ross, um jornalista que publicou uma crónica, expondo uma organização ilegal dentro da CIA chamada Blackbriar, que supostamente iniciou com Jason Bourne. No entanto, o encontro corre mal. Perseguido pelo sub-chefe da CIA, Noah Vosen, Simon Ross tenta contar tudo a Jason, mas acaba por ser abatido por um assassino da Blackbriar. Após descobrir a fonte de Simon Ross, um homem chamado Neil Daniels, Bourne dirige-se até Madrid, onde encontra Nicky Parsons, uma velha conhecida da Treadstone. É com a ajuda de Nicky que Jason descobre a sede da Blackbriar, localizada em New York. Jason Bourne tem agora que enfrentar novamente o seu passado, desvendando desde o inicio da sua caminhada como assassino profissional até aos dias actuais, em que é considerado uma séria ameaça à organização.
O filme novamente está repleto de muito boa acção, sempre com progressões muito rápidas. Saliento o own que Bourne "espeta" no Noah Vosen. Vejam e depois percebem o que estou a falar. Genial. Igualmente genial é a perseguição de Desh a Nicky/Bourne.
Matt Damon volta a ter uma daquelas interpretações. Joan Allen está uns furos acima do que havia estado em Supremacy. David Strathairn executa o papel de sub-chefe da CIA com muito boa prestação e, a meu ver, Edgar Ramirez é, a par com Clive Owen (The Bourne Identity), é o melhor assassino de toda a trilogia. E que dizer de Julia Stiles, com uma progressão fantástica neste Ultimatum, ousando mudar "de equipa".
É um bom "final" para a trilogia. É um filme que está ao nível dos titulos anteriores, diria até que superior ao Supremacy. Apesar de não haver mais nenhum livro de Robert Ludlum, nunca se sabe se a história fica por aqui...
Nota: 8/10
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