quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Road to the Oscars: "Sicko"
Devo confessar uma coisa primeiro: Eu não sou (era) fã de Michael Moore. Tinha ficado um bocado desiludido com o Fahrenheit 9/11. Algo que não aconteceu com este Sicko. Desta vez, Michael Moore procurou factos. Procurou casos de pessoas. Em vez de dar a sua opinião pessoal como fez no Fahrenheit (o que tornou muito menos credível o documentário), Moore procura pessoas que tenham tido problemas com as seguradoras de saúde. E, meus amigos, devo já avisar que assusta o cenário. O sistema chega a ser tão corrupto que os médicos são obrigados a rejeitar os casos em que não existe pagamento das seguradoras. Mete raiva, nojo, ódio. Pagar impostos durante uma vida inteira para quê? Definitivamente eu nunca vou viver nos Estados Unidos. Period.
Visto o caso aterrador que se vive nos US, Moore procura saber como funciona o sistema de saúde no estrangeiro. Canadá, Inglaterra e França são os destinos escolhidos. E surpresa? Os serviços médicos são de GRAÇA! Moore fica pasmado com a maneira como funciona o SNS "lá fora". Nota-se bem que o povo americano está tão monopolizado e habituado a pagar balúrdios pelos serviços de saúde. Voltando aos US, Moore depara-se com um caso ainda mais ridiculo: O governo dá-se ao luxo de dar assistência médica de qualidade a presos terroristas na base de Guantanamo, em Cuba. Quando Moore pega em 3 barcos e leva um grupo de doentes a Cuba para poder usufruir dos mesmos serviços médicos, é-lhe negado o pedido. O grupo tenta aceder aos hospitais de Cuba e... SURPRESA! Os serviços médicos são praticamente de graça!
Em suma, algo muito errado passa-se nos Estados Unidos. O governo insiste em tornar as pessoas mais ignorantes, convencendo-as que aquele é o país perfeito. O que vale é que as pessoas começam a abrir os olhos. Começam?
Excelente documentário.
Nota: 9/10
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